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Como surgiu a Pedagogia das Cores?


O que fazer quando o sangue ferve em suas veias por querer mudar o mundo?

Desde criança sonhava em mudar o mundo, queria viver em um mundo melhor, menos desigual. Quando comecei a cursar pedagogia sentia meu sangue ferver, com a mesma intensidade que quando era criança. O sangue borbulhava pedindo uma educação digna. Uma educação que visa uma real cidadania. Mas como mudar algo que se arrasta assim, por décadas e décadas? Meu conhecimento com cromoterapia mostrava resultados positivos no tratamento de crianças com déficit de aprendizado e no comportamento escolar. Sendo pedagoga e terapeuta, entendi o recado: Por que não utilizar as cores da cromoterapia no ambiente escolar? E assim, nascia a Pedagogia das Cores, uma metodologia que não altera o currículo escolar, apenas acrescenta cores no ambiente escolar, cores que estimulam o educando no aprendizado e comportamento. Em 2010 comecei um trabalho empírico. Em 2011 lancei o livro Manual da Pedagogia das Cores, pois precisava dividir isso com outros educadores. O trabalho de divulgação é árduo, mas compensador. Ver colegas utilizando as cores e obtendo resultados positivos é muito gratificante. A Pedagogia das Cores está caminhando como um bebê que acabou de aprender a andar, um passo de cada vez, mas com segurança. Acreditar na educação colorida é uma luz na escuridão que se formou em um mundo globalizado que cresce sem olhar para os lados. A Pedagogia das Cores estimula o educando de fora para dentro em um condicionamento intermediado pelo professor, que irá preparar esse indivíduo para que no futuro pense de dentro para fora, tornando-se um cidadão. Um cidadão real com mente sã. (Mente sã, aquela que bloqueia estímulos externos indesejáveis). No começo de meu trabalho enfrentei muitas barreiras, pois todos diziam tratar-se de uma utopia. Mas essas barreiras estão sendo vencidas, uma a uma. Como um atleta corredor de obstáculos, a pedagogia das cores vai passando um por um, sabemos que como novata o tempo não é o maior aliado, porém, ciente que a educação caminha em passos lentos, sabemos a importância de cruzar a linha de chegada.

>Texto: Solange Depera Gelles

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