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O novo assusta


O novo assusta, mas ao falarmos de inovação na educação, estaremos batendo de frente com o velho paradigma, mas não estamos querendo travar uma guerra, muito pelo contrário. Estamos cientes de que o velho e o novo são opostos com valores diferentes, mas não podemos esquecer que o velho é a base do novo. O novo é a invenção da precisão temporal. Uma adaptação para a necessidade do momento. Vamos exemplificar com uma ampulheta: Ela está em posição de descanso, a areia está acomodada. Essa areia acomodada é o velho paradigma, quando há a necessidade de adaptação com o meio atual, viramos a ampulheta, dando assim origem a uma nova areia, os grãos ao chocarem-se, dividem-se em mais grãos, alguns mais finos. Ao cair essa areia, cai em uma posição diferente da que estava. Pronto! Temos uma nova areia, totalmente adaptada, mas a essência ainda é a mesma: a areia.


A dificuldade de trazer o novo à escola pela porta da frente sempre existiu, o Estado sempre irá visar o que precisa em determinado momento para manter a ordem social envolvendo o povo em uma falsa reivindicação alcançada. A pedagogia das cores, não intenciona fazer parte do sistema. Para isso trabalhamos com seres humanos passíveis de pensamentos próprios, o foco está na figura do professor, pois embora o planejamento aconteça de cima para baixo, entendemos que na sala de aula o professor comprometido é o gestor e que as sementes de mudanças são plantadas entre quatro paredes.


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>Texto: Solange Depera Gelles